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A Oração segundo a crença Protestante

A Oração segundo a crença Protestante

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A oração na crença protestante, é a comunicação e o fruto consciente do relacionamento com Deus durante os quais a pessoa louva, agradece, intercede pela vida de outro, pede bênçãos a ele ou a outrem, e através dela pode desfrutar da presença de Deus (este último mais citado no pentecostalismo, que foca mais no Espírito Santo do que outras denominações cristãs).

O propósito da oração (Evangelho segundo Mateus, capítulo 6, versículos 5-13) não seria o de alterar a vontade de Deus, mas o de obter, para si mesmo e/ou para os outros, bênçãos e graças que Deus já concedeu por intermédio de Jesus Cristo na cruz.

O Espírito Santo é o bem mais precioso de Deus. Logo após a Ascensão do Senhor Jesus na época do Pentecostes, o Espírito Santo então desceu e, como línguas de fogo (“De repente, veio do céu um som, como de um vento muito forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava”. Atos dos Apóstolos, capítulo 2, versículos 2-4).

Oração no Antigo e Novo Testamentos

No Antigo Testamento, a oração já estava presente, como por exemplo, nos vários episódios importantes de personagens bíblicos (nomeadamente de Abraão, Moisés, David, Isaías, etc.) e do próprio povo de Deus, sendo os salmos um exemplo da sua expressão. Já no Novo Testamento, Jesus, apesar de estar em íntima comunhão com Deus Pai, é considerado o perfeito modelo e mestre de oração, “rezando ao Pai em longas vigílias e em momentos decisivos da sua vida, desde o batismo no Jordão à morte no Calvário”.

Jesus, para além de ensinar o Pai-Nosso (considerado a síntese do Evangelho e, por isso, a oração mais perfeita e mais carregada de significado), ensinou também “os discípulos a rezar devota e persistentemente”, transmitindo-lhes “as disposições requeridas para uma verdadeira oração”. Jesus garantiu-lhes também “que seriam ouvidos sempre que rezas­sem bem”, porque a oração humana “está unida à de Jesus mediante a fé. N’Ele, a oração cristã torna-se comunhão de amor com o Pai”. Aliás, é o próprio Jesus que manda rezar: “Pedi e recebereis, assim a vossa alegria será completa” (Evangelho segundo João, capítulo 16, versículo 24).

Oração na vida da Igreja

O Espírito Santo é o “Mestre interior da oração cristã”, porque “forma a Igreja para a vida de oração e a faz entrar cada vez mais profundamente na contemplação e na união com o insondável mistério de Cristo”. Por isso, a oração é “inseparável do progresso da vida espiritual” e, em suma, da vida cristã da Igreja e de cada católico. Logo, pouco a pouco, a liturgia foi-se desenvolvendo e tornou-se na “oração oficial da Igreja”, com particular destaque para a missa (e a Eucaristia, que “contém e exprime todas as formas de oração”  ) e a Liturgia das Horas. “Parale­la­men­te, desenvolveu-se também a oração devocional (piedade popular), tanto comunitária como individual”.

A Oração segundo a crença Protestante A oração na crença protestante, é a comunicação e o fruto consciente do relacionamento com Deus durante os quais a pessoa louva, agradece, intercede pela vida de outro, pede bênçãos a ele ou a outrem, e através dela pode desfrutar da presença de Deus (este último mais citado no pentecostalismo, que foca mais no Espírito Santo do que outras denominações cristãs). O propósito da oração (Evangelho segundo Mateus, capítulo 6, versículos 5-13) não seria o de alterar a vontade de Deus, mas o de obter, para si mesmo e/ou para os outros, bênçãos e…

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